quarta-feira, 1 de outubro de 2008

AMOR DISSOLUTO



No encantamento de um sonho se fez presente
A embriagar-me com sua insolência amorosa
Homem garbo, de inteligência viril.

Em momentos de extrema frigidez
Demonstrou-se forte, a tirar-me daquele abismo,
Abismo que levaria-me à morte.

Levantou-me das ruínas mais profundas
Dos espinhos que entrelaçavam meu ser,
Minha vida, minha estrada.

No, entanto, não passou de uma libertinagem
Que afogou-me no mar negro, em que o desejo
Tornou-se fraco, o qual dissolveu-me por inteira,
Foi o veneno pro meu coração.

Amor Dissoluto que de mim, sugou a alma!
Da lua sugou a luz!
Do amor sugou-se tudo!

Cadê eu? Morri!



De Lourdes

2 comentários:

Robson Canto disse...

Quem tem medo de monstro?... Eu tenho!

"Cinco anos de misérias e de sofrimentos, eis o que significa a minha estadia nessa cidade de prazeres. Cinco anos em que, primeiro como ajudante de operário, depois como aprendiz de pintor, vi-me forçado a trabalhar pelo pão cotidiano, mesquinho pão que nunca bastava para saciar minha fome habitual. A fome era então minha companheira fiel, que nunca me deixava sozinho e que de tudo igualmente participava. Cada livro que eu comprava aumentava a sua participação na minha vida*"

O texto acima poderia ser escrito por um trabalhador qualquer se não tivesse sido escrito pelo grande filho da puta (acho que a mãe dele nem tenha culpa das monstruosidade do filho) do Adolf Hitler.
Agora expliquem-me se for possível como uma pessoa que já passou até fome se trasforma em um monstro?

* Mein Kampf (Minha Luta) Adolf Hitler. págs 22 e 23. Editora Centauro.

"PRECISAMOS SABER O QUE O INIMIGO PENSA" PRETO GHÓEZ

FUZZIL disse...

Salve Guerreira tamo junto,
muita paz.

obs: Fuzzil