terça-feira, 6 de junho de 2017

UM PINGO (Para Gabriel)

Era um pingo de gente
No meio dos adultos
Os olhos bem atentos
Observando tudo.


Foi crescendo no Sarau
Criando identidade
Poderia ser uma criança qualquer
Em qualquer outra cidade.


Mas aqui é diferente
O menino pingo de gente
Se apropriou dos livros
Arriscou-se lá na frente.


Diante da plateia
Ignorando a microfonia
Armado de Caturra
Recitou uma poesia.


O silêncio foi quebrado
Menino aclamado
Vi nascer mais um poeta
Aqui em Embu das Artes.



O menino Palmarino
Que era um pingo, uma criança
Hoje é um GRANDE poeta
E suas palavras nos encantam.


Fuzzil

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