Do livro “Um Presente Para o Gueto” 2007
Sou eu que
canto pro povo
Sou eu que
jogo o jogo
Sou eu que
fico furibundo
Grito, sou
gritante.
Sou eu que
rimo e risco
Faço meus
improvisos
Sou
insistente levado
Não sou de
mandar recado.
Sou eu que
piro e viajo
Ouço GOG,
Sabotage
Não sou de
ficar parado
Sou Rapper,
não otário.
Sou eu que
gingo na rua
Mantenho
minha postura
Não sou de
briga, prego a paz
Sou da
boêmia.
Minha mente
engatilhada
Não gosto de
palhaçadas
Gosto de
Samba, os Bambas
A velha
guarda me agrada.
Recito
versos, poesias
Amo minha
família
Sigo em
frente na ativa.
Respeito é
fundamental
A música
universal
O meu ensaio
acontece
No fundo do
meu quintal.
Não faço
apologia
Tenho
ideologia
Sou eu que
canto para os jovens,
Idosos e
criancinhas.
Sou eu que
canto, hermanos.
Valorizo o
meu nome
Sou eu que
chego trincando
Não sou de
ficar marcando.
Sei muito
bem o que quero
Não me julgo
o esperto
Durmo com um
olho fechado,
Mas com
outro aberto.
Sou eu que
pinto o sete
Não descarto
meus versos
Sou Funk,
soul, Rap
Sou cabra da
peste.
Sou eu que
olho para céu
Sei que DEUS
é fiel
Faço uma
oração
Para mim e
meus irmãos.
Não vivo na
ilusão
A minha
parte eu faço
Aprendi que
na rua
Cabeça
erguida é a chave.
Sou eu que
subo no palco
Represento
de fato
Não faço
cara de mal
Esse não é
meu habito.
Sou amigão, camarada.
Não sou
Lalau nem Bin laden
EU sou mais
um da Sul
Que não é fã
de canalhas.
Com os pés
no chão vou que vou
Não sou de
guarda rancor
Trago comigo
humildade...
Respeito,
paz e amor.
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