Lá vem o malandro
Todo
engomado
Blusão de
linho
Sapato
engraxado.
De cabelo
Black
O malandro
esnoba
Pelas ruas
do gueto
Na mão a viola.
Com uma
voz rouca
Quase
abafada
O malandro
cantava
Um samba
pra amada.
Estilo
galã
Um nego
bem posto
Nas ruas
as pessoas
Olhavam
com gosto.
Navalha no
bolso
Pra não
perder o costume
Malandro
que é malandro
Não dorme
no barulho.
Na roda
dos bambas
Sempre bem
respeitado
Sabe entrar
e sair
Em vários
lugares.
O malandro
é chic
Também
mulherengo
Sempre bem
perfumado
Nas ruas
do centro.
Aonde ele chega
Levanta a
poeira
O malandro
tem estilo
E não
marca bobeira.
Fuzzil
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