quinta-feira, 22 de abril de 2010

Poemas

Há poemas a serem escritos
Falando de minhas loucuras
Das coisas que passei
Em toda a minha vida.

Há poemas entalados
Em minha garganta
Que quando menos esperar
Se transformar em bomba.

Há poemas que são fortes
Poemas que são ousados
Tantos poemas na cachola
Poemas engavetados.

Há poemas de madeira
Poemas de solidão
Há poemas engavetados
Dentro do meu coração.

Há poemas que tem lágrimas
poemas clandestinos
Poemas verdadeiros
para os verdadeiros amigos.

Há poemas sangrento
Ferido de bala de fuzil
Poemas que retratam
O a cara do Brasil.

Há poemas mutilados
Poemas venenosos
Poemas que atropelam
Um bando de hipócritas.

Há poemas no campo santo
Em baixo de sete palmos de terra
Poemas que machucam
Mas que também liberta.

Há poemas a serem escritos
Poemas a serem lidos
Há um monte de poemas
procurando um abrigo.

Há poemas na contra mão
Tentando a sobre vivência
há um monte de poemas
Combatendo a violência.

Poesia de Fuzzil

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