sexta-feira, 20 de março de 2009

Sou eu

Sou eu que canto pro povo
Sou eu que jogo o jogo
Sou eu que fico furibundo
Grito sou gritante
Sou eu que rimo e risco
Faço meus improvisos
Sou insistente levado
Não sou de mandar recado
Sou eu que piro e viajo
Ouço GOG, Sabotage
Não sou de ficar parado
Sou Rapper, não otário
Sou eu que gingo na rua
Mantenho minha postura
Não sou de briga
Prego a paz
Sou da boêmia
Minha mente engatilhada
Não gosto de palhaçadas
Gosto de Samba, os bambas
A velha guarda me agrada
Recito versos, poesias
Amo minha família
Sigo em frente na ativa
Respeito é fundamental
A música universal
O meu ensaio acontece
No fundo do meu quintal
Não faço apologia
Tenho ideologia
Sou eu que canto pros jovens,
Idosos e criancinhas
Sou eu que canto irmano
Valorizo o meu nome
Sou eu que chego trincando
Não sou de ficar marcando
Sei muito bem o que quero
Não me julgo o esperto
Durmo com um olho fechado,
Mas com outro aberto
Sou eu que pinto o sete
Não descarto meus versos
Sou Funk, soul, Rap
Sou cabra da peste
Sou eu que olho para céu
Sei que DEUS é fiel
Faço uma oração
Para mim e meus irmãos
Não vivo na ilusão
A minha parte eu faço
Aprendi que na rua
Cabeça erguida é a chave
Sou eu que subo no palco
Represento de fato
Não faço cara de mal
Esse não é o meu habito
Sou amigão, camarada
Não sou Lalau nem Bin laden
Eu sou mais um da Sul
Que não é fã de canalhas
Com os pés no chão vou que vou
Não sou de guarda rancor
Trago comigo humildade,
Respeito, paz e amor.


Fuzzil

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