sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Morador de rua.

Por : ANDRÉA


Amanhece mas um dia.
Acordo com a luz do sol em minha face.
Foi uma madrugada fria.
Não tinha coberta, nem disfarces.
Meu café da manhã, não sei o que será.
Necessito de alimento, reviro o lixo e começo procurar.
Meus pés estão cansados.
Já andei o bastante estou exausto.
Meu corpo está suado do calor.
Procuro refugio, olhando os prédios altos.
Gente diferente circulam em minha frente.
Correm de um lado para o outro, são pessoas decentes.
Lutando pelo seu próprio conforto.
Vou me banhar nas águas que decoram a praça.
Chega à hora do almoço.
Sinto-me triste meio sem graça.
Vou dividir com os cães o osso.
Quem sabe essa fome passa.
Chegou à noite novamente.
Gosto de admirar a lua.
Me sinto vivo, me sinto gente.
Mesmo sendo um morador de rua.


ANDRÉA!!!

2 comentários:

Anônimo disse...

Muito bom?
Abraços, Amiga.
De Lourdes

FUZZIL disse...

Salve Andréa, boa poesia
é isso mesmo guerreira...

um abraço de Fuzzil