Por : ANDRÉA
Amanhece mas um dia.
Acordo com a luz do sol em minha face.
Foi uma madrugada fria.
Não tinha coberta, nem disfarces.
Meu café da manhã, não sei o que será.
Necessito de alimento, reviro o lixo e começo procurar.
Meus pés estão cansados.
Já andei o bastante estou exausto.
Meu corpo está suado do calor.
Procuro refugio, olhando os prédios altos.
Gente diferente circulam em minha frente.
Correm de um lado para o outro, são pessoas decentes.
Lutando pelo seu próprio conforto.
Vou me banhar nas águas que decoram a praça.
Chega à hora do almoço.
Sinto-me triste meio sem graça.
Vou dividir com os cães o osso.
Quem sabe essa fome passa.
Chegou à noite novamente.
Gosto de admirar a lua.
Me sinto vivo, me sinto gente.
Mesmo sendo um morador de rua.
ANDRÉA!!!
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Morador de rua.
às 06:57
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2 comentários:
Muito bom?
Abraços, Amiga.
De Lourdes
Salve Andréa, boa poesia
é isso mesmo guerreira...
um abraço de Fuzzil
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