TIÇÃO
teus olhos esbugalhados
ao brilho mais libertado
do sangue coagulado
no copo da escravidão
anseiam libertação
no passo da nova vida
na ida à competição
tição que acende o grito
no rito do novo negro
de alma e de coração
couraça de sofrimento
em busca do pensamento
de ser na integração
fogo vivo no terreiro
a noite sem cativeiro
nas cheias da hesitação
– do olhar amarelo branco –
com cerne esbugalhado
guloso de liberdade.
CUTI
domingo, 10 de agosto de 2008
TIÇÃO
às 23:00
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