quinta-feira, 30 de junho de 2011

Gélido















Eu sinto um vento na janela

E o frio no ambiente

Se apagando qualquer vela

Com sua chama reluzente

O badalo no quintal

Dança com o som da friagem

Ronda um ser imortal

Pelas casas da paisagem

Tarde fria e nublada

E a solidão nos une

Na neblina desta estrada

Tão gelada que nos pune

Um arrepio forte lhe testa

E um medo de algo perto

Te observo pela fresta

Se destrói e eu te conserto

Se acalme,... Sou fator!

Que arrepia seu sorriso

Brisa fria queima em dor

E te prova que eu existo.


Autora: Dindal Nunmitok

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